quarta-feira, 8 de julho de 2009

O Cais das colunas

Passados tantos anos sem que os lisboetas pudessem usufruir de um dos seus ex-ex-libris, eis que o temos de volta, o nosso Cais das Colunas.
É um símbolo da cidade nova enquadrado na obras levadas a cabo pelo Marquês de Pombal após o terramoto de 1755.
Sendo Lisboa uma cidade voltada para o Tejo, faltava-nos esta porta e passagem que esteve vedada e desaparecida, por causa de inúmeras obras que passaram pelo Terreiro do Paço, nomeadamente as obras do metro, que só podem competir em longevidade com as obras de Sta. Engrácia e Panteão Nacional.

De Cais das Colunas

Hoje temos novamente acesso a este miradouro sobre o Rio Tejo.
Daqui podemos ver a excelência da mais bela praça da Europa, o Terreiro do Paço, embora haja quem lhe chame Praça do Comércio, mas para mim e para a memória colectiva dos lisboetas será sempre o Terreiro do Paço.
Muitos jovens nunca haviam visto o Cais das Colunas e se calhar nem sabiam da sua existência. Hoje vale a pena dizer aos mais jovens da sua importância, porque o Terreiro do Paço estava incompleto e mais pobre.
Convido todos, lisboetas e não só, a virem passear à beira do Tejo e que venham ao Cais da Colunas. Aqui cheira a maresia, vêm-se as gaivotas, avistam-se os cacilheiros e percebemos porque somos uma cidade voltada para o Tejo e a importância que este tem em Lisboa.

De Cais das Colunas

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